Salão de Beleza Parceiro: saiba como dividir o lucro

A Lei do Salão de Beleza Profissional Parceiro existe (Lei 13.352/2016). Ela possibilita que vários profissionais regularizados (podendo ser MEI – Microempreendedor Individual) possam exercer seus trabalhos dentro do mesmo salão de beleza.

Ele não possuem relação de emprego porque trabalham, juridicamente, de forma independente. Essa parceria deve acontecer por meio de homologação de contratos de parceria no sindicato laboral.

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No entanto, isso gerou dúvidas quanto aos valores que o salão de beleza recebe. Abaixo, separamos os principais pontos para você aprender como dividir o lucro de forma simples, justa e com base nas informações do Sebrae.

Os profissionais parceiros

Antes de tudo, vale lembrar que vários profissionais MEI podem ser parceiros, como os maquiadores, cabeleireiros, manicures e pedicures, depiladores, esteticistas, barbeiros, etc.

Agora, o que é importante saber é que todos atuam de forma autônoma, sem vínculos empregatícios.

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Aí, o que vale é criar regras entre os próprios profissionais para dar inicio ao andamento do programa e do salão, garantindo o atendimento ao cliente.

E antes mesmo de começar, a ideia é que se tenha um percentual pago ao profissional parceiro, sendo isso fundamental para que o negócio, como um todo, seja de sucesso.

O cálculo

Para evitar riscos e brigas judiciais, o que o Sebrae sugere é que o os valores sejam estipulados de forma consciente. Assim, o assunto fica justo para todo mundo desde o início.

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Então, os valores recomendáveis para serem vão para a comissão de cada profissional, o que é chamado de cota-parte. E, com base nas informações do Sebrae, o recomendável é que seja de 15% a 20% para cada profissional.

Com base na Lei, a relação entre os profissionais não precisa seguir a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), por isso, cada profissional pode fazer o pagamento do seu MEI ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), através do DAS, sem custos maiores.

Como fazer o cálculo

Especificamente sobre o cálculo, o ideal é colocar os gastos de todos antes, no que é chamado de balanço patrimonial do estabelecimento.

Então, além do lucro de cada profissional que vai ser gerado, antes temos que somar as despesas fixas (aluguel, água, luz, telefone, contador), os custos variáveis (produtos, taxas das máquinas de cartões), o valor do serviço.

Aí, fica mais simples usar a forma para calcular. Ao passo que o lucro se dá a partir da retirada dos custos citados.

Como se organizar

A dica do Sebrae é se organizar para não correr o risco de ter falhas no pagamento. Uma boa ideia é criar planilhas e relatórios mensais ou pedir a ajuda de um contador profissional.

Isso otimiza o tempo e os cálculos também. É uma boa ideia ter planilhas onde cada profissional possa acompanhar os gastos da empresa, tudo em forma de relatório e gráficos.

Isso permite até mesmo novas ideias para redução de gastos e aumentos no lucro, de todos os profissionais.

Já quanto ao processo de pagamentos, o valor pode ser centralizado em uma única conta e depois dos pagamentos dos gastos, a distribuição é feita para os profissionais parceiros do programa.

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