O Bolsa Verde é um programa do governo Federal que beneficia famílias em extrema pobreza e valoriza as comunidades rurais que preservam o meio ambiente. De forma bem traduzida, o programa proporciona mais renda para as pessoas e conservação do meio ambiente para o planeta.
O programa concede R$ 300 a cada 3 meses para cada família participante e para participar a família deve atender determinadas condições, como o fato de ser beneficiário em áreas relevantes para conservação ambiental.
A importância do programa
Na teoria, o programa representava mais renda para as famílias e menos pobreza no campo. Mas, também é conservação do meio ambiente porque os recursos naturais são utilizados de forma sustentável. E, com isso, se conservam as áreas de relevância ambiental reconhecidas pelos governo federal.
Como, por exemplo, as reservas extrativistas e de desenvolvimento sustentável, as florestas nacionais, os assentamentos e os territórios ribeirinhos. O ministério do meio ambiente coordena o programa, o INCRA, ICMBIO, SPU/MP são os órgãos gestores locais.
Esses órgãos são responsáveis por apoiar na coleta de adesão ao programa. Além de prestarem esclarecimentos para as famílias e atuar no monitoramento ambiental da área que foi escolhida para ser beneficiada pelo programa.
Bolsa Verde e Bolsa Família
Para fins de entendimento, considere que o Bolsa Família é um programa complementar e diferente do Bolsa Verde, sendo que dá direito à transferência direta de renda para pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza. O recurso varia de família para família.
Já o Bolsa Verde tem o mesmo ideal, mas é totalmente focado na sustentabilidade dos recursos naturais, buscando a conservação da natureza e promovendo, ao mesmo tempo, a melhoria da vida das família que vivem em áreas rurais, especialmente.
Quem pode se inscrever no Bolsa Verde
A notícia ruim é que ninguém mais pode se inscrever no Bolsa Verde em 2019. O que se sabe é que o programa foi reduzido em 2017 pelo governo de Michel Temer e no ano passado praticamente deixou de existir – o mesmo deve acontecer em 2019.
O corte no programa representa um dos maiores cortes no orçamento do Ministério do Meio Ambiente, corte que aconteceu em 2018 e resultou em R$ 422 milhões.
Os números não agradam as pessoas que eram a favor do programa: mais de 47,5 mil pessoas que vivem em reservas extrativistas deixaram de apoiar programas e projetos de assentamentos ambientalmente diferenciados, por exemplo.
E um dos principais resultados diretos está no crescimento do desmatamento, já que essa é uma consequência direta do corte do programa, que era visto como uma assistência técnica. Em Santarém, por exemplo, mais de 200 famílias deixaram de receber o dinheiro em 2018.
Quer fazer uma sugestão? Reclamação? Saber mais? Ligue para 0800-707-2003 ou escreva para bolsaverde@mma.gov.br.