O assunto da reserva de emergência sempre é muito importante. E nos dias atuais tem sido ainda mais devido à reforma da previdência e atual situação da economia do país.
A verdade é que ninguém quer ficar dependente da previdência social. Mas, na hora de formar a reserva financeira, uma dúvida que surge é sobre onde colocar o dinheiro.
A resposta quase sempre é a mesma: na renda fixa, especialmente em produtos com liquidez diária. Só que hoje viemos aqui para trazer uma polemica: será que não dá para ter uma reserva na bolsa de valores, por exemplo?
O primeiro passo
Você sabe onde investir o seu dinheiro?
Para garantir seu crescimento e ao mesmo tempo a sua tranquilidade em caso de contratempos é preciso fazer escolhas assertivas.
A ideia de iniciar a busca de independência financeira para a família é algo muito comum de se ouvir hoje em dia. Mas, antes disso, é preciso dar o primeiro passo.
E o que é dar o primeiro passo? É não se esquecer dos pilares fundamentais para colocar em prática.
O primeiro desses pilares sem dúvida é deixar as contas em dia.
Estar no vermelho sempre vai ser uma barreira para qualquer projeto de enriquecimento e é inviável pensar em um plano de enriquecimento nessa situação.
Agora, uma vez equilibradas as contas, é hora de iniciar a reserva de emergências.
A reserva de emergência
Como o próprio nome diz, a reserva de emergências nada mais é do que um dinheiro que precisamos ter guardado para lidar com gastos inesperados, sejam eles voltados para emergências ou por alguma oportunidade de economia ou de ganho financeiro.
Como imprevistos não dão o aviso pode surgir um problema de saúde na família, por exemplo. E aí, como fazer se você não tem a reserva?
Por isso, a reserva de emergência é a primeira preocupação que do investidor.
Deve ter ela que proporciona tranquilidade, paz para você quando necessitar de mais recursos, sem que isso prejudique seus planos futuros.
Mas, onde deixar esse dinheiro?
Os investimentos financeiros
Com a baixa taxa Selic e a proliferação da publicidade sobre investimentos de maior risco e maior potencial de rentabilidade, muita gente tem migrado seus recursos para carteiras de ações, fundos multimercado e títulos de longo prazo.
O investimento certo para sua reserva de emergências é aquele em que você solicita o resgate e recebe dinheiro na sua conta de imediato – no que é chamado de liquidez.
A palavra chave nesse caso é a liquidez.
De nada adianta ter uma boa reserva, mas um plano com prazo de resgate muito distante se você perder dinheiro quando precisar utilizá-lo.
Por isso, investimento ideal nesse caso é aquele de baixo risco que não gera preocupações com o prazo e com o tipo de tributação envolvido.
O foco nesse caso, é a sua paz e não a multiplicação do seu dinheiro.
A melhor opção para a reserva
Por exemplo, um bom CDB com liquidez diária, um fundo sem altas taxas ou mesmo o Tesouro Selic.
A melhor opção sempre será que render mais depois de descontados os impostos.
O importante é garantir uma boa rentabilidade de curto prazo e a possibilidade de sacar o dinheiro quando precisar sem prejuízos nos rendimentos.
Por isso, se você não tem uma boa reserva de emergência ou se por algum motivo precisou usar recentemente, coloque sua recomposição, como prioritária, no seu planejamento.